Assassinato de Joanna Yeates

Joanna Clare Yeates (19 de Abril de 1985 - 17 de Dezembro de 2010) era uma arquiteta paisagista de Hampshire, Inglaterra, que desapareceu a 17 de Dezembro de 2010 em Bristol depois de uma saída à noite com os seus colegas. Depois de um apelo altamente publicitado, por informação da sua localização, e inquéritos intensivos da polícia, o seu corpo foi descoberto a 25 de Dezembro de 2010 em Failand, North Somerset. Uma autópsia determinou que tinha sido estrangulada.

O inquérito do assassinato, com nome de código de Operação Trança, foi uma das maiores investigações alguma vez levadas na área de Bristol. O caso dominou as notícias no Reino Unido por volta do período do Natal enquanto a família Yeates procurava ajuda do público através das redes sociais e conferências de imprensa. Recompensas de £60,000 foram oferecidas em troca de informação que levassem aos responsáveis pela morte de Yeates. A polícia, inicialmente, suspeitou e prendeu Christopher Jefferies, o senhorio de Yeates, que vivia num apartamento no mesmo edifício. Acabou por ser libertado sem acusações.

Vincent Tabak, um engenheiro holandês e vizinho de Yeates de 32 anos, foi preso a 20 de Janeiro de 2011. A atenção dos media na altura centraram-se na filmagem de uma simulação do seu desaparecimento no programa da BBC, Crimewatch. Depois de dois dias de interrogatório, Tabak foi acusado a 22 de Janeiro de 2011 pela morte de Yeates. A 5 de Maio de 2011, deu-se como culpado do homicídio involuntário de Yeates mas negou tê-la assassinado voluntariamente. O seu julgamento começou a 4 de Outubro de 2011; foi considerado culpado de homicídio a 28 de Outubro de 2011, e sentenciado a prisão perpétua com um mínimo de 20 anos.

A natureza dos relatórios da imprensa em aspectos do caso levaram a processos legais contra vários jornais britânicos. Acções de [[difamação foram trazidas por Jefferies contra oito publicações sobre a sua prisão, resultando no pagamento, a Jefferies, de quantias substanciais por danos. O Daily Mirror e o The Sun foram dados como culpados de desobediência em tribunal por reportarem informação que poderiam prejudicar o julgamento. Um memorial foi dado por Yeates na paróquia nos subúrbios de Bristol onde morava; o seu funeral teve lugar perto da casa de família em Hampshire. Vários memoriais foram planeados, incluindo um no jardim que ela estava a desenhar para o novo hospital em Bristol.


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